ALGO PARA NÃO DEIXAR DE AMAR

26/01/2018 20:00

 

O verbo amar expressa a maior força que conhecemos. O amor é o mais nobre e sublime dos sentimentos. Claro que é perceptível a distinção de níveis de amor e de amar. Tanto é que chega-se, às vezes, a imaginar “tipos de amor”, ou, até mesmo, “diferentes amares”. Os gregos, por exemplo, como se sabe, usavam quatro palavras para definir formas de amor.

À parte dessas considerações, o fato é que todo ser humano é capaz de amar, pouco ou muito, e isso é suficiente para refletirmos sobre as prioridades do nosso amor. O que devemos amar mais, ou com que intensidade de amor?

É natural ouvirmos conselhos sobre prioridades na vida afetiva (na distribuição do nosso amor). Alguns colocam, por exemplo, a família a frente de tudo, outros questionam se não deveríamos colocar a igreja, ou até a nós mesmos. Jesus nos deu, no mais abrangente dos sentidos, a instrução de priorizarmos o amor a Deus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento... E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Mateus (22.37-39). Mas, desde amar “viajar no lado da janela” a uma grande quantidade de coisinhas que dizemos que amamos, há uma lista imensa de coisas que podemos e devemos amar, e dentre estas, uma é o tema escolhido para reflexão aqui.

Essa é uma coisa muito importante, e por isso deve figurar como prioridade, porque apenas quem, de fato, a amar poderá receber a coroa da justiça!  Isso é muito justo! O Espírito Santo nos traz  esta revelação, ao usar o apóstolo Paulo:

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Timóteo 4:7,8).

Aqui, a Palavra de Deus está nos dizendo que quem combate, acaba a carreira e guarda a fé (ou seja, persevera na fé) receberá a coroa da justiça. Entretanto, Paulo esclarece que esta coroa será dada não apenas ele, mas também a todos os que amam a vinda do Senhor Jesus.

Sim, naturalmente, aqueles que amam a vinda do Senhor combatem o bom combate, acabam a carreira e guardam a fé. Mas a pergunta é: Por que Deus nos apresenta assim esta palavra? Por que expressar o “amor pela sua vinda”? Agora podemos finalmente perguntar: Eu tenho amado sua vinda? Ou mal me lembro de sua promessa? As últimas palavras antes da bênção que conclui o livro de Apocalipse são: “...Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus” (Ap.22.20).

AH!... E como seria bom se fosse agora!  

 

Podemos dizer que amamos a vinda do Senhor? Diz a letra de um belo hino:

“Que bom seria se Jesus voltasse agora

Que bom seria fosse hoje esse dia

Agora mesmo eu deixaria de sofrer

Na outra vida além do mundo

com Jesus iria viver...”

              (Cícero Nogueira, 1978).

 

Genildo A. de Lima, 26 de Janeiro de 2018.