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Infortúnios de uma máquina do tempo

Por Genildo Alves de Lima

Imagine (pelo menos por alguns instantes) que alguns amigos entrassem em uma “máquina do tempo”, exatamente no dia 29 de Maio de 2016, e viajassem para os dias do apóstolo Paulo, lá na Terra de Israel; e, encontrando o apóstolo dos gentios lhe transmitissem as novidades do século XXI.  Poderíamos imaginar o diálogo:

– Paulo! Que alegria te encontrar!

– Que bom! Mas que roupas são estas? E quem são vocês e de onde vieram?!

– Ah! Não ligue para nossas roupas, nós viemos do futuro!

– Do futuro?!!

– Sim. Do ano 2016. Não sabes como está moderno nosso tempo.

– Há muitos cristãos por lá?

– Sim. Pelo menos o nosso país é considerado quase todo cristão.

– Parece bom! E Paulo continua:

– E quanto à doutrina dos apóstolos? Ainda se cultiva por lá?

– Bom... Eu acho... Olha... pra dizer a verdade, os cristãos são muito modernos agora.

– Ah...! Parece-me que por lá não há perseguição.

– Sim. Pelo menos de onde viemos – o Brasil.

– Que bom! Porque por aqui não está fácil. Há poucos dias, em Éfeso, houve um tumulto horrível. A coisa ficou feia! Quase que éramos apedrejados. Tudo isso por anunciarmos o Evangelho e ensinar que os deuses do Olimpo não passam de ídolos e que, portanto, desagrada a Deus a adoração dada a eles. Tudo começou quando alguns ourives sentiram-se prejudicados financeiramente e desafiados culturalmente por verem o seu ídolo – a deusa Diana- correndo o risco de ser desacreditada.  Eles se queixavam de mim e da mensagem do Evangelho. Levaram meus companheiros Gaio e a Aristarco e exigiam minha presença, mas os outros irmãos não me deixaram ir.[1]

– Que coisa terrível! Exclamou um dos viajantes.

– Acho que já li isso em Atos dos Apóstolos, lá pelo capítulo19. Disse um outro.

– Mas não desanimei. Continua Paulo. E não deixarei de anunciar o evangelho e de ensinar o caminho do Senhor. O povo precisa saber que Deus abomina a idolatria, e que o Olimpo não tem Deus coisa nenhuma; seja lá o que o Olimpo tenha ou seja, ele deve ser banido da memória de todos os que aceitarem a Jesus como Salvador e Senhor de suas vidas!

Paulo continua:

– Imagino que lá, no tempo e no país de onde vocês vêm, não existe essa coisa de “Olimpo” e seus deuses, e que não haja mais nem lembrança destas coisas abomináveis por Deus!

Então, meio que sem jeito, os viajantes do tempo respondem:

– Bom... É que... Bom, como já dissemos, eles são modernos, e nós ficamos até sem jeito, mas... Olha, ainda hoje, por exemplo, a nossa cidade está recebendo a “Tocha olímpica”, que marca o início dos “Jogos olímpicos” em nosso país. E (imagino que o senhor ache estranho) a maioria dos cristãos está muito empolgada e envolvida com o evento...!

– Não!!! Exclama estarrecido o apóstolo.

– Sim. Sentindo muito, reafirmam os viajantes do tempo.  E continuam:

– Até mesmo muitos dos chamados “evangélicos” – segmento oriundo de uma reforma religiosa do século XVI (os quais deveriam ser mais cautelosos) marcou presença no evento.

– Meu Deus! Mas isso é das coisas que não nos convém fazer! E nem é das coisas que me parecem lícitas!  O Olimpo não tem nada senão ídolos, elementos da idolatria que há muito tempo vem atentando contra a santidade de Deus. E igualmente esses jogos olímpicos. Sempre foram dedicados aos ídolos do Olimpo.

Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?

Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.

Não se pode beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.[2]

 

Olhando uns para os outros com olhares apreensivos e preocupados com a reação do apóstolo, acrescentam os viajantes:

 – Olha Paulo, eu espero que você entenda: como já foi dito, eles são cristãos, mas são modernos. Então, penso que devemos te informar que não foi apenas membros comuns das igrejas locais que compareceram ao evento, mas até mesmo um pastor de uma delas. Aliás, ele até carregou a tocha com o tal “fogo sagrado”, aceso em um ritual na Grécia, com raios solares!

– Não! Exclama Paulo. Não pode ser! Onde eles estão com a cabeça?!

– Calma Paulo;  Lembre-se: Eles são modernos.

– Não. Afirma o apóstolo, acho que eles estão sofrendo de algum mal de memória; de uma espécie de esquecimento muito intenso. E continua, indignado: meus amigos e eu quase fomos apedrejados pelos adoradores destes ídolos do Olimpo, e agora seus contemporâneos se empenham em reacender a memória e adoração velada a estes falsos deuses?! Esqueceram-se de tudo que as Escrituras e o próprio Deus, na pessoa de seu Filho Jesus Cristo, nos ensinou?!!

De repente um deles grita:

– Pessoal, nosso tempo se esgotou. A máquina está acionada. Precisamos voltar!

–Espere! Exclama Paulo. Não dá tempo para que eu escreva uma carta para esse povo? Parece que eles não leram nada do que já escrevi...!!

– Não. Não dá. Mas eles leram sim. É que parece que esqueceram mesmo. Ah! E lá já tem um nome para esquecimento muito intenso: amnésia ou Alzheimer.

Ditas estas estranhas palavras aos ouvidos do apóstolo, os viajantes do tempo vão embora, e vão em boa hora, pois o apóstolo ficaria padecendo de um infortúnio de uma máquina do tempo. E, caso ela pudesse existir (jamais existirá), isso poderia ter acontecido. Este seria um de seus infortúnios; levado ao visitado, trazido pelos viajantes.

 

 



[1] ver Atos 19.

[2] Ver 1 cor.10.18-22

CONHEÇA MAIS OBRAS DO AUTOR

 
PENSAR...FAZ BEM  é um convite a usar o pensar e não "engolír" tudo que se ensina na escola. Por exemplo, é possível conciliar nossa capacidade de pensar, e o próprio pensamento com a desgastada teoria da evolução?
Em poucas páginas o autor procura levar o leitor a estes e outos questionamentos.
 
  • O que temos feito com a nossa capacidade de pensar?
  • Quais os questionamentos que priorizamos?
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  • O que é educação? Quem e para que nos educam?
  • Qual o mais urgente dever de todo homem?
 
 
LER É...TER E VER... RELEIA A VIDA é um convite a leitura, especialmente para o aluno do Ensino Médio. Sem mais comentários, segue abaixo o prefácio do livro, apresentado pelo Professor de Latim da UNEAL - Universidade Estadual de Lagoas, Erasmo Soares:
 

PREFÁCIO

 

Dir-se-ia que não é fácil elaborar um prefácio, porque prefaciar envolve vários sentimentos daquele que o faz, entre os quais, o de responsabilidade de apresentar o trabalho de outrem ao público leitor e o de honra por ser o primeiro a experimentar o sabor do texto na dúplice acepção do termo: sabor que remete ao saber, do lat. sapere, saber no sentido de conhecer e saber no significado de gostar, gozar, sentir prazer. Com esses sentimentos, teço estas considerações a respeito do texto: Ler é...ter e ver...Releia a vida, de Genildo Alves de Lima.

Pode-se depreender da sequência temático-linguística, título do trabalho, a presença de um escritor que consegue ser, ao mesmo tempo, pedagogo, “Bom, se eu ou você não ler, muita coisa pode acontecer”, sociólogo, “... há muita gente desempregada e pouquíssimo emprego para ser ofertado”, teólogo, “... mas, uma serpente? Parece contraditório associar uma serpente como tipo para antítipo como o Filho de Deus, mas, nesse caso, não há dúvida, pois foi o próprio Jesus quem revelou a interpretação do texto”, filósofo, “A próxima pergunta é: onde conseguir esse conhecimento? “e poeta: “ontem... ontem foi a terça. Foi a terça que se foi...”

O autor inicia a obra, tecendo elogio ao leitor pelo ato da leitura, ao tempo em que apresenta a gênese do texto, que se fundamenta na palavra, qual fio que, em se tecendo, laça e entrelaça, prende e liberta. Investindo na multifuncionalidade da linguagem, o autor produz textos com vários saberes e sabores, numa harmoniosa associação da busca do conhecimento com o prazer de ler.

Por isso, pela riqueza da simplicidade de estilo, a obra convida o leitor ao passeio pelo jardim dos gêneros discursivos, onde a informação, o conhecimento, a poesia e espiritualidade se abraçam e se entrelaçam para manter o homem na posição superior à dos demais seres do universo, por sua capacidade de ler-se e ler o mundo.

Esse é, também, o meu convite.

 

Erasmo Soares de Araújo

(Professor de latim na Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL)

 

NÃO ME JULGUE PELA CAPA é uma junção de ludismo e pretensa literariedade, querendo levar o aluno de Ensino Médio a tomar gosto pela leitura, por isso o ter apenas 32 páginas! Conheça este pequeno livrete, e não o julgue pela capa.