ILUSÃO, O DOCE CAMINHO DO AMARGOR

09/03/2017 12:43

Por Genildo Alves de Lima

A ilusão é uma das maiores armas usadas pelo maior e pior dos inimigos (talvez a maior a mais eficaz). Todos os dias inúmeras batalhas são perdidas na mais séria das guerras – a guerra pelas almas dos homens! E a razão dessas derrotas é um grande ataque de ilusão.

A verdadeira história da humanidade está registrada na Bíblia, e já há mais de 3 milênios: como Deus criou tudo perfeito, e como o homem, fazendo mal uso de seu livre-arbítrio, rebelou-se contra seu criador, exatamente por ceder a um apelo “ilusório” do inimigo de Deus e de nossas almas.

Caiu então, o homem, tornando-se merecedor da condenação eterna! A gravidade de sua desobediência (o pecado) foi tamanha, que para uma reconciliação era necessário que alguém justo à altura da Santidade do ofendido (Deus) fosse castigado, pois a justiça sempre exige a punição do transgressor.

Mas Deus compadeceu-se, e a solução veio por sua graça (o favor imerecido). O próprio ofendido se dispôs a tornar-se semelhante ao homem e receber o castigo em seu lugar: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; .... Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4,5).

Assim foi feito “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

Em toda a história não há nada que demonstre tanto amor. Agora, a única exigência para efetivação desta reconciliação, que vem como um dom, como um presente, é que o presenteado queira, de fato, recebe-lo. Ele só precisa “crer” nessa boa notícia! Claro, essa boa notícia é tão real quanto sua necessidade: O homem pecou, caiu, e agora necessita desesperadamente se reerguer; ter de novo sua vida! Isso, por certo, exige “reconhecimento” da parte do homem.  E é aí que o inimigo tem atacado com seus “bombardeios de ilusão”.

A ilusão (revestida de muita distração) existe desde que mundo é mudo, mas os nossos dias tem sido o palco do maior ataque de ilusões que a humanidade tem sofrido. E apesar de sabermos que o inimigo esta por trás deste funesto plano, como agente motivador e oportunista, o próprio homem carrega consigo (em sua natureza caída) uma inclinação para criar e alimentar ilusões produzidas pela “soberba da vida”.

O homem sempre preferiu buscar suas curtições e embriagar-se com elas a ponto de esquecer de seu miserável estado de pecador! Nutre a ilusão de que a vida se limita a comer, beber, e usufruir de “prazeres sexuais”. Todos os dias novas formas de ilusões são fabricadas; diversão, distração e mais distração. Tudo para que o homem esqueça a realidade de que o tempo está passando e que Deus trará tudo a juízo, um dia!

É preferível até mesmo apelar para a loucura do Ateísmo ou do Deísmo. Assim, não se poderá sentir-se moralmente cobrado, já que Deus não existe ou, se existe, não tem personalidade alguma. Pobres iludidos! Como se Deus dependesse de suas convenções!

O século 21 é o que mais ilusão demonstra. Distrações e mais distrações iludem a milhões todos os dias! Enquanto aproxima-se o fim do prazo para o arrependimento, a humanidade segue prendendo-se a todo tipo de distração. Algumas até parecem zumbis, e andam enxergando apenas um palmo à sua frente, porque já não conseguem viver sem olhar para o celular!  Por outro lado, há os que viram a noite nas redes sociais!  Todo esse tempo deveria está sendo usado na leitura da Bíblia; mas é exatamente para isso que as ilusões existem: para distrair as pessoas, afim de que elas não encontrem o caminho de sua salvação!

Assim, as multidões seguem; como a criança que não entrou na escola porque se distraiu no caminho com um brinquedo colorido de um garoto qualquer.

“E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Romanos 13.11).

“Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus” (Efésios 5.14-16).

“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir” (Mateus 25.13).